O recente levantamento da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) sobre o Índice de Desenvolvimento Municipal (IFDM) trouxe à tona o panorama econômico e social do Ceará, revelando as diferenças expressivas entre os municípios mais e menos desenvolvidos do estado. Na lista das 10 cidades mais desenvolvidas e as menos desenvolvidas do Ceará, Eusébio e Sobral lideram como exemplos de alto desenvolvimento, enquanto Quixelô e Ipaumirim figuram no extremo oposto, enfrentando desafios significativos. O índice destaca a importância de políticas públicas voltadas para a redução das desigualdades regionais.
A pesquisa que compõe as 10 cidades mais desenvolvidas e as menos desenvolvidas do Ceará avalia os municípios em áreas essenciais como emprego, renda e educação, além de saúde pública. Com notas que variam de 0 a 1, as cidades cearenses são classificadas em níveis que indicam sua qualidade de vida e potencial econômico. Eusébio obteve a melhor pontuação do estado, refletindo seu crescimento acelerado e a consolidação de infraestrutura que favorece a geração de emprego e renda para a população local.
Sobral, segundo município no ranking das 10 cidades mais desenvolvidas e as menos desenvolvidas do Ceará, também se destaca por sua atuação consistente em educação e saúde, fatores que contribuem diretamente para o índice positivo. Já Fortaleza, capital do estado, ficou em quinto lugar, apresentando indicadores equilibrados, mas com espaço para avanços em diversas áreas. A diversidade econômica e o turismo são pilares importantes para a manutenção do desenvolvimento em cidades como Jijoca de Jericoacoara e São Gonçalo do Amarante, que também figuram entre as mais bem avaliadas.
Por outro lado, a análise das 10 cidades mais desenvolvidas e as menos desenvolvidas do Ceará aponta municípios com dificuldades estruturais que impactam negativamente seu desempenho no IFDM. Cidades do interior, como Quixelô e Ipaumirim, enfrentam baixos índices, que indicam a necessidade urgente de investimentos em setores fundamentais como saúde, educação e infraestrutura. Essa disparidade evidencia os desafios do Ceará em promover um desenvolvimento mais equilibrado e sustentável, que beneficie toda a população.
Ibaretama, localizada no Sertão Central, é um exemplo das cidades que compõem a lista das 10 cidades mais desenvolvidas e as menos desenvolvidas do Ceará na faixa de menor desenvolvimento, com uma nota que revela fragilidades socioeconômicas. A posição desses municípios reflete a importância de políticas públicas específicas, voltadas para a melhoria dos serviços básicos, geração de empregos e fortalecimento da economia local, buscando reverter a situação atual e reduzir as desigualdades dentro do estado.
O Ceará tem adotado estratégias para enfrentar esses desafios regionais, promovendo parcerias entre o setor público e privado para fomentar investimentos e melhorar a qualidade de vida da população. A divulgação das 10 cidades mais desenvolvidas e as menos desenvolvidas do Ceará serve como um diagnóstico que orienta ações governamentais e iniciativas da sociedade civil para garantir que municípios em situação mais vulnerável recebam atenção prioritária e recursos adequados para seu desenvolvimento.
Fortalecer os municípios menos desenvolvidos e potencializar o crescimento das cidades com melhor desempenho fazem parte da agenda do Ceará para os próximos anos. O reconhecimento das disparidades apontadas pelo IFDM reforça a necessidade de políticas integradas e sustentáveis que promovam a inclusão social e o equilíbrio regional. O desafio é grande, mas o Ceará demonstra compromisso em transformar os dados das 10 cidades mais desenvolvidas e as menos desenvolvidas do Ceará em oportunidades concretas para toda a população.
Em síntese, a análise das 10 cidades mais desenvolvidas e as menos desenvolvidas do Ceará apresenta um cenário complexo, porém fundamental para o planejamento estratégico do estado. Com Eusébio e Sobral como referências de progresso e Quixelô e Ipaumirim sinalizando áreas de atenção, o Ceará avança na busca por um desenvolvimento mais justo e eficiente, que permita reduzir as desigualdades e promover qualidade de vida para todos os seus habitantes.
Autor: Octávio Puilslag Pereira